Depois que iniciei as escritas,
Abriu-se um machucado em meu olho direito,
essa ferida não melhora,
dela sai uma água clara, que lubrifica.
Às vezes sangra e dói por alguns minutos.
Depois das escritas,
Não me contento em ver pouco.
Meu olho foi rasgado para que eu pudesse enxergar,
penso que essa lucidez foi a causa da fissura.
Das cascas e pus que tentam fechar a fenda,
A cada poema abre-se uma nova brecha.