Em seus olhos negros, um mistério sem par,
Olhar disperso, como estrelas a brilhar.
Vagante e tímido, segredos profundos,
Neles se escondem.
Na escuridão, seus olhos são noite estrelada,
Vagam por pensamentos, uma jornada a ser trilhada.
Tímidos como gazelas, eles se desviam e escapam,
Mas em seu olhar disperso, a alma se desnuda, se adapta.
Eles contam histórias sem palavras proferidas,
No silêncio, o amor é revelado em suas vidas.
Como janelas da alma, espelham o que sentem,
Em seus olhos negros, a paixão sempre fermenta.
Timidez que esconde um oceano de emoção,
Vagância que busca na vastidão.
Em seus olhos negros, a verdade está escrita,
O amor que floresce, a história nunca desdita.
Que esta poesia celebre a beleza e o mistério
Desses olhos negros de olhar disperso, vagante e tímido.