Feiticeiro Safira

A Princesa e o Carrasco

Todo dia a princesa,  

Eclética na manhã gloriosa

espreita no castelo Federal

Com suas vestes de tons de rosa

No seu contra turno de alcunha digital

Jovem musa Intangível

Seus cabelos negros em cascata

 Á frente do computador de maneira imperecível

Sua vida aparenta ser uma feliz musicata

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Observemos outro cenário

No segundo-piso através

Um carrasco solitário

Da princesa é o revés

Isolado dos demais; pobre correia sem polia

Fadigado nos âmbitos sociais

Sua vida é uma eterna agonia

O pulso chora por lâmina

Nessa oxidante sinfonia

Mas quem desce os degraus¿

De jogos dois é a imperatriz

Carrasco internamente boquiaberto

Seu coração bate motriz

Mas é a realidade tende a ser frustrante

Sua impotência social, lhe separa da esperança

Esmagando os seus sonhos; de Maneira dilacerante.

Por favor vossa alteza

Tenha Piedade do carrasco

Ele poder ser bem tímido

Mas é um sujeito de muita leveza

Talvez ele só queira um amigo

Fazer parte do corte dos jogos

Mas acredito que seja certeza

Que no fundo o que ele quer

É estar do lado da princesa.