No silêncio da noite ele caminha,
Entre sombras e lembranças frias,
Busca abrigo em suas próprias linhas,
Sonha acordada em poesias.
O vento é seu único amigo,
A lua sua confidente fiel,
Carrega no peito um abrigo,
Feito de dor e papel.
Os passos ecoam a rua deserta,
Cada som é um pedaço do coração.
A vida,embora incerta,
Lhe ensina a força da solidão.
Ela fala com as estrelas distantes,
Como quem conversa com o tempo.
Guarda segredos brilhantes,
Que dançam no seu pensamento.
Mais mesmo sozinha,não ser entrega,
Há fogo nos olhos,há vida na alma,
ser solitária,às vezes,carregar,
A paz de quem vive em calma