Pedro Henrique

Aurora Silenciosa

No silêncio da noite, o frio arrepiava,

O desconhecido pairava no ar.

Entre medo e fascínio, eu caminhava,

A luz do luar a me guiar.

 

As sombras dançavam, misteriosas,

Enquanto meu coração pulsava aflito.

Um arrepio percorria minha pele formosa,

Num misto de medo e excitamento infinito.

 

Mas como poeta, busco a beleza nas trevas,

As palavras fluem, transformando o medo em poesia.

No frio da noite, encontro calma e leveza,

A escuridão revela sonhos numa dança harmonia.

 

E assim, entre o calor e o frio se fundem,

Minhas palavras fluem, em versos incandescentes.

Na escuridão, a poesia emerge e se expande,

E o medo se transforma em momentos envolvente.