A chuva cai desesperadamente sobre meu telhado, gritando meu nome, convidando-me a dançar sob seus raios e relâmpagos.
Não me deixa dormir. Assombra meus sonhos, transformando-os em pesadelos profundos.
Acordo encharcada, mas não cheguei a sair.
Em frente à janela, ouço meu nome sendo repetido pelas trovoadas.
A chuva é uma velha amiga, com saudades, que quer me abraçar.
Mas eu a ignoro.
Viro as costas, fecho os olhos…
E acordo novamente.
Era só um sonho.
Mas ainda sinto a água presa em meus pulmões.