Criando coisas no meu consciente,
silêncio.
nessa prisão que me encontro, carrego sonolência e ecos calados.
Toda noite o som retorna,
ressoa em meu coração.
o abismo profundo,
não causa mais tremor
não me assusta, até conforta, pode trazer derrota.
O meu olhar se faz vazio,
O brilho, se ofuscou.
Apagou-se em vertigem.
Pergunto-me:
- Será este o meu fim?
- Viverei assim eternamente?
Queria me curar,
mas não encontro caminhos discretos.
Um gume parece a solução:
Rasgar a pele, liberta a dor.
Mas não cura;
Só fende.