Bruna Davylla

A marca do medo

 

Em meu peito, o medo se agiganta,

Sombra constante que me espanta.

Do mundo, incertezas me assaltam,

Do tempo perdido, que me maltratam.

 

Sonhos por viver, clamam em vão,

Vida breve, fardo de aflição.

Ser forte sempre, fardo cruel,

Na luta contra o medo, batalha sem quartel.

 

Coragem, tênue luz que me guia,

Esperança em meio à agonia.

Desistir jamais, eis meu lema,

A determinação me acalma, me sustenta.

 

O medo ruge, mas não me vence,

Em meu coração, a fé permanece.

Com passos firmes, sigo adiante,

Em busca de um futuro radiante.