Dos vãos
Das mãos
Vão-se os grãos
Para os riscos
Do chão
Com o apego
Sentimental
As coisas modestas
E vitais
Para no labor
Preencher as frestas
Do aconchego
Amiúde
Com a bonança
Do encetar
Da estação vernal
Que deixa fazer o plantio
Da fé
Do carinho
E da esperança
No corpo
Na alma
E no coração
Para ter no sopé
Do monte e do rio
O amor
A saúde
O pão
A paz
E Deus