Não é de fato exato
o fim ou o início de algo.
Não é a razão da ação,
mas o imperativo do tempo
que anuncia o fim de um ciclo.
As ramificações se multiplicam,
galhos sobre galhos,
crescendo em lembranças,
trazendo momentos únicos.
O saber não encerra um ser,
pois ele se transforma —
tronco que se ergue,
raízes que se firmam,
ramificações que florescem.
Cada experiência molda,
fazendo da pessoa
uma árvore única e densa,
erguida diante da pressa da vida,
testemunha da dádiva
que é existir.