Poema: Crises Global
Claudio Gia, Macau RN, 25/09/2025
O vento sopra em setembro ardente,
Primavera nasce, mas traz corrente,
Vendavais rugindo, ciclones no mar,
O homem estuda e não sabe explicar.
Terremotos sacodem a Terra ferida,
Maremotos ameaçam a vida,
Enquanto crianças e mães sem razão,
São vítimas da guerra, da fome e opressão.
Na África a fome insiste em doer,
No Sul Global falta pão e poder,
Mas líderes negam a crise que arde,
Fecham os olhos, o mundo retarda.
Nações contra nações, sem respeito algum,
O multilateralismo já não guia nenhum,
Para onde vamos, se o amor se perdeu?
Se a Terra chora e ninguém lhe respondeu?