Se tu fosses tu, como já és agora,
na palavra crua que chora e aflora,
verias que o sonho não está distante,
ele vive em ti, mesmo hesitante.
O medo é moldura do querer profundo,
mas tua arte toca o coração do mundo.
Mesmo sem dançar, teu verso caminha,
e entre rimas calmas, a alma se alinha.
Não és menos por não ter partido,
és completo, mesmo dividido.
Na espera do dia que ainda não vem,
há coragem sussurrando: “vai mais além”.
17 mai 2025 (10:57)