Eu ouvi um jazz hoje. Lembrei dos seus lábios se movendo, seguindo a melodia dançante, suas mãos preparando nosso acompanhamento do vinho, seus olhos sorrindo. É o que eu mais gosto em você – sua vulnerabilidade – esses momentos que você está desarmado, esparramado, como um quebra cabeças desmontado ao chão. É a sua persona mais livre... acho que a mais feliz. Quando não precisa falar de trabalho, da economia ou das dores no corpo. Você se entrega as memórias boas, de um tempo ao qual jamais voltaria, mas adora relembrar.
Logo eu que tenho tanto pra te falar, não quero parar de te ouvir.