Minha bela, meu juízo...
Em nosso lar, meu paraíso.
Seus cabelos de nuvens...
Escuras nuvens...
Tempestade de algodão.
Vou até o céu, de sua boca
E sinto chover de suas coxas
A mais pura paixão.
Minha bela, querida amante.
Agora descansa, atrás de minha estante.
Por muito te amar, te prendi
Para que não mais visse a tormenta
Em meus tristes olhos no espelho
Ao te ver se distanciar, cansada...
Cansada de meu amor,
Forte como um trovão,
Imprevisível como a natureza...
Psicótico, por você, meu paraíso.
Vênus. 21, setembro, 2025.