Vilmar Donizetti Pereira

SECURA

No inverno

O calor arde 

Na pele 

E na alma 

Do trabalhador 

Que sente 

O cansaço 

Da dura rotina 

Com o ar tóxico 

Do tempo 

Na atmosfera 

Com o excesso 

De sol 

Que queima 

O sertão 

E tortura 

Os animais 

Na triste sina 

Do chão 

Na secura 

Que aperta 

O pacato 

E sofrido 

Coração