A pena corrói o papel,
o papel se deteriora,
em ácido,
Quanto mais escrevo,
mais estrago.
O ácido que sai das
minhas veias,
entra na pena,
lança um pesar,
No papel, no mundo.
Cada segundo que passa,
a corrosão se espalha,
Tic-tac, tic-tac.
O seu tempo tá acabando,
se desespere, angustie,
grite.
Faça o que quiser,
a dor é absoluta,
e o absoluto,
corrói.