Ema Machado

Corda Bamba...

 

Não, não me isento de culpas

Ignoro vozes

Fujo, não ouço razões

Minhas vontades ocultas

São tantas

Permeiam minhas visões...

 

Sigo pela corda bamba

Certezas, são improváveis

Quase caio

Quando me vejo em roda de samba

Surpresas

Adrenalinas adoráveis...

 

Rotinas, se são necessárias

Faço, desfaço

Viver é isso, algo impreciso

As mesmices são represálias

Às vezes

É delicioso perder o juízo...

 

O amanhã aguardo

Não sei, se como tenho sonhado...