Não, não me isento de culpas
Ignoro vozes
Fujo, não ouço razões
Minhas vontades ocultas
São tantas
Permeiam minhas visões...
Sigo pela corda bamba
Certezas, são improváveis
Quase caio
Quando me vejo em roda de samba
Surpresas
Adrenalinas adoráveis...
Rotinas, se são necessárias
Faço, desfaço
Viver é isso, algo impreciso
As mesmices são represálias
Às vezes
É delicioso perder o juízo...
O amanhã aguardo
Não sei, se como tenho sonhado...