Ecos da Memória
(por Felippe Santos)
Senta aqui meu nego, deixe eu te contar
o tempo chega para todo mundo, vem sem avisar.
Olhe meus brancos cabelos, veja minhas mãos
cada fio é história, cada nó é lição.
Lembro-me dos passos ligeiros,
corria pelo campo com meus companheiros.
Agora ando devagar e cansado,
meio parado e desconcertado.
A vida passa rápido, e mal a gente sente,
mas cada momento fica vivo dentro da gente.
Não se apresse e nem corra tanto,
aprenda a ouvir o vento e o cantar das aves de canto.
Um dia você vai entender, como eu entendi
que a velhice não é perda, mas fase que a vida quis.
E as pessoas nunca deixe de lado,
Pois é certeza que um dia precisarás delas ao seu lado.