Dentro de mim há um vazio,
um pássaro preso, sem voz, sem ninho.
Minha mente voa além do corpo,
meus sonhos não têm final,
apenas silêncio, apenas o hoje.
Canto canções que só a tristeza ouve,
melodias que me tocam sem nome.
Não sinto falta de ninguém,
mas anseio por lugares que nunca vi,
por um futuro que me chama e não sei definir.
Sou gaiola e sou voo contido,
sou desejo e prisão no mesmo abrigo.
Minha alma pede libertação,
e na imaginação encontro refúgio,
esperando o dia em que possa voar.