Esse mundo falso, cheio de encalço.
Ando descalço, mas firmo os pés no chão.
Vejo tanta gente na vida carente,
Caminhos ardentes, sem direção.
Uns com mesas fartas, pra outros falta pão.
Um pede clemência, outro — na indiferença —
Dos gritos alheios, não há compaixão.
Que mundo é esse que não brilha o sol?
Que mundo é esse que falta a luz?
Um mundo vazio que a tantos seduz.