É estranho
mas bom demais.
O riso dela me desarma,
o toque prende,
o olhar quase me rouba um beijo.
Não é acaso,
é algo que nasce no silêncio,
como faísca em noite escura,
um fogo leve
que insiste em ficar.
E eu, que achei que não ia mais,
me pego querendo,
me pego sentindo,
me pego escolhendo
ficar um pouco mais perto
como quem encontra abrigo na aurora
e descobre no sorriso dela
a promessa de um recomeço.