Teu nome é um corte no silêncio,
uma faca de luz na escuridão,
E eu sangro palavras que não curam,
só escorrem, quentes e sem dono.
Toco-te e descubro espinhos,
flores que mordemmeus dedos,
Teu perfume é veneno lento,
E e bebo, sabendo que é fogo.
Quem me ensinou amar na dor ?
A procura de teus abismos na escuridão
Ao colecionar cicatrizes tuas,
Como se fossem meu tesouro ?
Agora sou mapa de feridas,
Cada uma teu formato,
E mesmo assim, você me perguntas,
Direi que valeu cada rasgo !