Merian Ravera

Aquela presença

Amanheceu, o resplendor 

buscando acalourar o dia

ainda algido. 

Acordo florença  em vaidade 

espelho me canta.

 

Meio dia , surpresa bem vinda

pousa nos portões em cobre

trazendo amor carregado de saudades

da ausência da alma florença .

 

Mas o véu tocou-nos de hostil presença.

O passado sem respeito pedinchar fazer presente

À quem amo a apatia

Frívolo tua insistência 

Lavaram-se as mãos 

O que sente?

Vão pensamentos

Alma vaga, sem nada,

sem palavras..

amortecida.

 

Tanto faz para quem?

Grito desvalida:

-- Passado! Não te faças em meu futuro.

 

 

Merian Ravera