“Linha Tênue Entre o Silêncio e o Barulho.”
Tem uma linha invisível que separa o silêncio do barulho.
Tão fina que, às vezes, nem sabemos em qual lado estamos.
O silêncio pode ser paz, mas também pode ser ausência.
É no silêncio que a alma se acalma, mas também é nele que a falta grita alto.
Pode ser o abraço de Deus ou o vazio que assusta.
O barulho por sua vez, pode ser vida: risos, música, a voz de quem amamos.
Mas também pode ser excesso, confusão, ruídos que abafam o que o coração e a garganta querem dizer.
Pode até preencher, mas também sufocar…
Entre ambos, existe uma fronteira frágil: o ponto onde o silêncio se torna oração, e o barulho se transforma em companhia.
O ponto onde ambos deixam de ser extremos e passam a ser complementos.
Porque viver é aprender a ouvir o silêncio.
Para Freud, o silêncio é um convite à escuta da própria alma, e o barulho é uma defesa contra essa escuta.
Enfrentamos o que há dentro de nós ou continuamos a distrair o que nos dói?