Ó Pai, nesta noite,
conforte-nos,
que de frio sentimos de tua presença,
ferimos nosso corpo,
iludimos na demência.
Trate eles como a mim.
Ó Pai,
dito destes,
que alimentam do que te aborrece.
Zombam de ti,
pois daquilo que alimentara,
saciam aquela abrupta ignorância.
Perdoe-me, Senhor.
Sei que falho em te questionar,
e por vezes duvidar de ti.
À vista disso, notou que vago sozinho?
Não sou um \'santinho\'.
Porém,
Se distinta possibilidade ceder,
hei de lembrar que sou teu.
Uma vez que tu és meu pai,
e desta vez serei teu filho.
Abraçar-te-ei, Pai amado.