A realidade que soa como sonhos,
Onde a luz embaça minhas córneas,
E entrelaço os dedos com meus prazeres.
A minha dimensão colorida,
Recheada em sensações e cenários,
Algo não verbal, sem dicionário.
Faces e corpos antigos vagueiam
Num eterno loop,
Onde vivo acertos nunca alcançados,
E bebo da saliva daquelas que afastei,
Uma constante reconstrução
Do vazio que nunca curei.