Noites em claro, rente ao poente me declaro: mal algum há em ser visionário. Do sonho nasce a esperança, ponho-me em feliz circunstância, pois o dia me cativa com alternância de calor e fé, e, tal qual café, renova-me a alegria. Mal algum há em sonhar, vejo-me pelo mundo das ideias a zanzar... Claro, pois traz-me o sonho, aquele que com vontade de conquistar me ponho.
Afinal, ao que rente ao findar do sol me proponho? Proponho-me a sonhar acordado, pois o medo não me é com o coração concordado, haja vista que, contra mim mesmo tenho o topo disputado.