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Soneto da infelicidade (parรณdia)

De tudo, aos meus demônios 

serei atento

E antes da falta de esperança

Que mesmo no abismo da alma 

Deles a coragem não se esvaia.

 

Quero resistir em cada vão momento

E em desalento hei de ficar atento

E berrar em pranto no vazio

Sendo ou não ignorado. 

 

E assim, quanto mais lhes dou atenção

Escondem-se no oculto da alma

E desistem de me enlouquecer. 

 

E possa me dizer do desespero (que tive) 

Que não seja imortal, em sua tristeza

Mas que seja infinito em sua bravura.