Num sopro viveu
Vacilante respiração
No mesmo ar cresceu
Vindo, gastando-se
Um segundo depois
Lágrimas, risos e bebidas
Perdão, penitência, recaída
Ainda, no mesmo sopro
Doença, clamor, fogo
No mesmo ar, inexistência
O vivido agora sem sentido
Ao findar da única expiração
No cutelo da morte
Contemplar o sopro que um dia veio