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Raphael Nery

Um brevĂ­ssimo segundo

Num sopro viveu

Vacilante respiração

No mesmo ar cresceu

Vindo, gastando-se

 

Um segundo depois

Lágrimas, risos e bebidas

Perdão, penitência, recaída

Ainda, no mesmo sopro

Doença, clamor, fogo

 

No mesmo ar, inexistência

O vivido agora sem sentido

Ao findar da única expiração

No cutelo da morte

Contemplar o sopro que um dia veio