Raquel Ordones

Arte poeta

Nossa, nossa! Sonhei que era poeta;

Inquieta acordei; seria fato?

Abstrato percebi o meu pisca alerta.

Aberta minha alma num perfeito ato.

 

Tato em versos? Fiquei boquiaberta;

e desperta em mim um alto e bom som;

É dom! E disso bem sei, e estou certa.

 e flerta-me a alma; mesmo eu sem batom.

 

Bom! É toda essência que se disserta,

Coberta por algo puro e sem preço.

e transpareço do nada em oferta...

 

Liberta de mim; toda inspiração.

É vocação que no cerne ‘concerta’.

Meta: o toque, não a precificação.

 

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