És deslumbrante, estrela caída,
expulsa do céu, mas plena de vida.
Tão radiante que o firmamento não suportou,
e foi na Terra que teu brilho repousou.
Carrega em si uma luz verdadeira,
nascida do íntimo, pura e inteira.
Não depende de nada, nem de ninguém,
é chama eterna que sempre convém.
Tua beleza é etérea, serena canção,
suave qual pena em lenta ascensão,
sagrada qual lágrima em prece de Deus,
um mistério guardado nos olhos teus.
És tão bela quanto a risa infantil,
quanto a sinfonia que toca sutil.
E entre todas as mulheres que eu já vi,
nenhuma jamais se compara a ti.