As vezes eu queria te dizer o quanto lamento, o quanto te quero, o quanto te odeio.
O quanto sua presença faz falta, o quanto o silêncio acalma
O quanto amava seu sorriso, e o quanto já me esqueci do que tinha graça
Que um toque pode ultrapassar a alma, que pode ser mais frio que a antártica.
Me arrependo de sempre me arrepender
e odeio o tanto que odeio e desejo você
Noites em claro, dias escuros
O amor é uma droga, ou melhor, um câncer,
Te fere, te machuca, mas não te mata.
Porque um cadáver não ama,
E nisso o invejo, não sentir, não chorar, não respirar.
Agora, não quero te dizer mais nada, não saberia o que falar,
Não falamos o mesmo idioma.
No fim, nunca fomos nada,
Eu sou uma borboleta, com a asa quebrada,
Você, uma criança levada.