Quando os meus lábios se cerram e incapacitam as palavras de serem ditas
As emoções não consigo dominar
Quando o medo vem encontrar-me
A saudade Afligir meu ser
Quando surpreende - me a decepção
O arrependimento contundir o meu coração
Quando a possibilidade de ter é reprimida pela circunstância
Quando a felicidade vem regar o meu jardim, desabrochando os botões e ressuscitando as mortas flores
E o amor em meu peito habitar
Ela vem ... e inesperadamente
Cai cautelosa de meu olhar
Não se importa com o espaço e olhos que a julga, gestos que a condena
Toma-me de uma forma tão voraz
Que já ébria não existo, transformo -me em sentimento
Embriagadas, minhas pálpebras fadigam-se
Porém ela insiste em transparecer
Toda quimera e realidade do momento
Cabalística, ela se torna em minha face
Impoluta, expressa sincera aquilo que doutra forma jamais conseguiria.