Raquel Ordones

Sem camuflagem

 

 

É, nesse poema, venho falar comigo.

Formigo a língua, o pensar e também a escrita.

e negrita-me o tempo; seria ele antigo?

Abrigo-me da lembrança, rara e bonita.

 

Agita coração, se lembro do quintal.

Afinal, era meu mundo de intimidade.

Liberdade toda solta pelo varal.

 e na moral? Absurdamente intensidade.

 

A cumplicidade; onde o simples era alteza.

Beleza ímpar; diversidade pomar.

Altar fartura que se estendia à mesa.

 

Leveza de voo no balanço em viagem.

Vadiagem; rio, jardim, que boniteza!

Certeza, menina! Vida sem camuflagem...

 

Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie