Na mesa pequena, o campo é pintado,
botões viram jogadores, destino traçado.
Com um estalo certeiro, a bola avança,
e o coração pula na mesma dança.
Cada gol é festa, cada defesa um lance,
o amigo ao lado se empolga, balança.
Era estratégia, era puro prazer,
um jogo simples que fazia a gente crescer.
Não importava se chovia ou fazia sol,
a batalha seguia, era nosso farol.
Entre risos e tapas, a vitória brilhava,
no futebol de botão, a infância morava.
Hoje, no campo vasto da vida corrida,
lembrar do botão é voltar à partida.
Onde tudo era simples, era só diversão —
e a gente jogava com alma e coração.
22 ago 2025 (11:13)