Mãos entrelaçadas, silêncio no ar,
um anel escondido, difícil de achar.
A roda gira, o olhar atento,
cada gesto um jogo, um sentimento.
Passa anel, passa leve, sem fazer barulho,
quem será que esconde o doce atalho?
Dedos nervosos, tentam desvendar,
o segredo que a roda quer guardar.
Risos abafados, tensão gostosa,
a espera que faz a hora mais saborosa.
Até que, de repente, alguém adivinha,
e a roda explode numa gargalhada fina.
Hoje, entre tantas voltas da vida,
procuro o anel, a mão amiga.
Porque brincar era mais que passatempo,
era encontro, era riso, era sentimento.
21 ago 2025 (18:27)