a música chega e a gente se levanta
os corpos valsam depois dos olhares
em órbitas espiraladas
tudo em volta muda de cor
menos os seus olhos
ora uma lua, ora o seu planeta
em cada giro inventamos uma ternura
ora um planeta, ora a sua lua
e são os seus olhos
que mudam a cor de tudo em volta
em órbitas espiraladas
os olhares valsam depois dos corpos
a música se retira e a gente se deita
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 21/08/25 –