Isaac Oliveira

Valéria

Neste certo reino de concreto,

Que o mar gentilmente abraça,

Vive aquela menina valente,

Cujo sorriso se destaca,

Pelo nome de Valéria ela atende,

Com seu brilho que transcende,

Ela é meu anjo-amigo,

Que a vida me deu de presente

 

Neste certo reino de concreto,

que o sol gentilmente flagela,

Seu coração meigo e correto,

É a coisa mais pura e singela,

Braveza corre pela veia,

Com olhos sabor chocolate,

O som da sua risada incendeia,

Tristeza toda que me abate.

 

Neste certo reino de concreto,

Bombardeado pelas ondas do mar,

Minha benção é te ter perto,

Sua amizade tal qual meu lar,

Ainda há tempestade forte,

Em seu coração, a se espreitar,

Mas o caminho da vida te conforta,

Para uma bonança tremenda a abraçar.

 

Neste certo reino de concreto,

Ela transborda sentimento,

O mais lindo poema discreto,

Que me agracia com doce alento,

Meiguice é teu epíteto maior,

No meu juízo e no dos demais,

Para ela quero o melhor,

Que a vida lhe dê toda paz.

 

A linda valente desta certa cidade,

Que me dá a companhia mais fiel,

Seus olhos brilham com tanta verdade,

Que mal posso expressar no papel,

Infortúnios podem ser rotineiros,

Quando estou com ela tudo é certo,

Amiga minha, que sempre está perto,

Meu anjo, neste certo reino de concreto.