Neste certo reino de concreto,
Que o mar gentilmente abraça,
Vive aquela menina valente,
Cujo sorriso se destaca,
Pelo nome de Valéria ela atende,
Com seu brilho que transcende,
Ela é meu anjo-amigo,
Que a vida me deu de presente
Neste certo reino de concreto,
que o sol gentilmente flagela,
Seu coração meigo e correto,
É a coisa mais pura e singela,
Braveza corre pela veia,
Com olhos sabor chocolate,
O som da sua risada incendeia,
Tristeza toda que me abate.
Neste certo reino de concreto,
Bombardeado pelas ondas do mar,
Minha benção é te ter perto,
Sua amizade tal qual meu lar,
Ainda há tempestade forte,
Em seu coração, a se espreitar,
Mas o caminho da vida te conforta,
Para uma bonança tremenda a abraçar.
Neste certo reino de concreto,
Ela transborda sentimento,
O mais lindo poema discreto,
Que me agracia com doce alento,
Meiguice é teu epíteto maior,
No meu juízo e no dos demais,
Para ela quero o melhor,
Que a vida lhe dê toda paz.
A linda valente desta certa cidade,
Que me dá a companhia mais fiel,
Seus olhos brilham com tanta verdade,
Que mal posso expressar no papel,
Infortúnios podem ser rotineiros,
Quando estou com ela tudo é certo,
Amiga minha, que sempre está perto,
Meu anjo, neste certo reino de concreto.