Luiz Pipa

Ei, estrela

Ei, estrela
Que cai do céu noturno
Não é que eu creia
Mas por costume

Dizem que posso
Sempre que te vejo
Chorar um novo lamento

E eu acabo por impulso
Te pedindo o mesmo
De muitos jeitos

Peço que dure todo segundo
Peço que esteja em cada tarde que parte
E quando inundados no silêncio
Dos nossos ermos
Ainda, contudo, não menos
Exista um jeito