Ei, estrela
Que cai do céu noturno
Não é que eu creia
Mas por costume
Dizem que posso
Sempre que te vejo
Chorar um novo lamento
E eu acabo por impulso
Te pedindo o mesmo
De muitos jeitos
Peço que dure todo segundo
Peço que esteja em cada tarde que parte
E quando inundados no silêncio
Dos nossos ermos
Ainda, contudo, não menos
Exista um jeito