Uma tarde de sábado nublada,
Uma estrada de terra batida e irregular,
Um pássaro que assobia e acompanha os passos,
José caminha, pela estrada de José.
Encontra a porta prestes a abrir,
E a tarde vai caindo e o sol,
Esse doce amigo,
Decide aparecer por entre as nuvens antes de partir.
Até mais meu claro amigo!
E a noite vem e outros amigos aparecem,
Uns singelos, outros intelectuais,
Um mais importante,
Aquele amigo que se eleva no Sacrifício,
O amigo que se deixa ser devorado.
Então a noite vem sobre a terra novamente,
E com outros amigos, boa conversa,
Adélia Prado, Claudel e Arthur Rimbaud é o assunto.
Nietsche e Schopenhauer.
E voltamos a solitude,
Agradecido por essa infinitude de graças,
Graças vividas, partilhadas,
Inscritas em nosso ser.
17 agosto 2025