Tudo é neutro sem ti.
Tudo é mera carne.
Tudo é quimérico.
Selei todo meu abstrato em você,
quando degustei do teu fruto.
Subi à superfície, toquei corpos áridos;
minha carcaça não pertence ao ar,
pois, em minha queda sobre tuas águas,
tu me deste brânquias para respirar.
Nada é vivo sem ti.
Nada é espírito.
Nada é verdadeiro.