Antonio Olivio

Dorta

Dorta


Um suspiro
E ela entra no salão 
Encantada por letras
Versificada,
Ela grita beleza.
Altiva
Garota  jovenzinha
Cujos anos passados
Não lhe roubaram
A fome de vida.

Dorta
Não te conheço
Nunca meus olhos
Te viram,
Porém meu coração
É tão intimo de teu nome
Que chega a sorrir
Quando leio no papel
Escrito depois escrito
Depois do poema lido
Da experiência de sentir
Tua palavra dita.

Seja mais ainda
Do que seja,  tudo em ti
Seja o amor que sonha
Viva a paz que exala 
Vitória
Seu nome do meio
Seja teu fim
Seu agora
E sempre
Você existe
O mundo agradece
E a poesia 
fica
Em paz

Antonio Olivo