A menina de seda, era sonho, era amor,
Liras ao vento atravessavam o coração,
Folhas eram migalhas na correnteza,
Trocava segredos no arrepio das palavras.
conhecia as magias de copos e corpos,
Embriagava a saudade, com brilhos de flor,
Perfumes de acácias pousavam em seu peito,
Sentia o choro de um velho mudo.
Um homem do mar envolto em gelo,
Sorrisos em nevoeiros poentes de dor,
Sofria pelo adeus, no labirinto de cinco letras:
Até, até, até...
Um ilha sem curva no tempo.
até já! Até já!
No casulo escuro, ela via os olhos tristes
do passarinho sem penas que voltava a voar.