A vida é o ciclo do dia.
A manhã é o bebê, repleta de inocência e preparo para o dia, pronta para aprender e seguir.
O dia é a infância,
repleta de luz, ingenuidade e brilho.
A tarde é o adolescente,
crepuscular como alguém que não é mais criança, repleta de memórias da infância e pensamentos sobre o futuro — o que a deixa preocupada, mas ainda assim animada.
A noite é o adulto,
cheio de sombras que a pouca luz da infância e adolescência ainda lembra, com a escuridão que o preocupa todos os dias, refletindo a vida adulta.
A madrugada é o idoso,
com sonhos e memórias do dia, da tarde e da noite. Repleto de histórias do que viveu durante o ciclo até a madrugada.
Parado ou não, todos esses ciclos não têm fim — a menos que aconteça alguma coisa.
Portanto, o que há de se esperar quando o dia passa tão rápido quanto o vento que sopra no rosto de pessoas de carne e osso que procuram a paz ou um motivo para continuar nesse ciclo todo?
Um dia, uma vida passa por todo aquele ciclo.
Um dia, sua vida chega ao fim — talvez sem ter aproveitado do jeito que gostaria.