Oque há comigo?
Sinto como se estivesse sonhando, sonhando viver.
E vejo tudo passar como um sopro,
Escorregando pelos meus dedos como sempre foi de se ser.
E quem me abandonou já está tão longe,
Mas minha mente permanece à puxa-los para perto,
Como se quisesse afiar umas verdades
E me lembrar quem de nós raramente está certo.
Todos esses momentos correm lentamente para a gente.
Se você não olha pra mim, tudo bem,
A culpa é minha, afinal, por achar que são apenas detalhes sutis que escaparam à sua mente.
Sejamos sinceros, sou eu quem quer algo que nasceu no fim.
Então, como em outras vezes,
Eu me escondo dentro desses quartos abandonados,
Onde só há silêncio...
Onde posso aprender à viver com o não-ser-amado
Talvez outro alguém,
Talvez outra vez.
Eu só sei de uma coisa: está tudo bem,
Ninguém é feito pra ser do outro,
Muito menos pra viver sozinho.
E no fim, sempre encontramos abraços
Que podemos chamar de abrigo.