O amor, quando é, leva e busca,
um circuito fechado onde mora,
toque que transmite além do físico,
olhos que se perdem confortavelmente na alma do outro.
Melodia agradável entre os sorrisos,
colo que é dado, mas também recebido.
A troca sem cobrança, o pouco que excede,
onde a complexidade é profundamente simples e serena.
Assim como o firmamento, pouco notado, mas presente,
o amor é a liga que une as almas separadas na criação.
Arthur de Mello Noos