Eu não sou um humano. Eu sou?
Desde que fiz sete anos, percebi isso.
Eu não sou um humano.
Desde que a fantasia acabou, descobri quem eu era.
Eu não sou um humano.
Desde que percebi que, na verdade, nada fazia sentido.
Eu não sou humano.
Desde que entendi que tinha que agir como queriam.
Eu não sou... humano.
Desde que minha fantasia acabou, nunca mais quis ser um humano.
Eu não sou um humano, eu sou um robô.
Desde que percebi que não controlava mais meus sentimentos,
que não agia mais como queria.
Eu não queria agir como humano,
não queria mostrar que era um.
Eu era um robô.
Uma máquina deles.
Sem sentimentos; não era um humano.
Eu queria ser um humano,
mas ser humano era ter a vida controlada e julgada por aquelas... pessoas.
Prefiro ser um robô.
Eu não sou um... humano.