Francisco Claudio da Costa (Claudio Gia)

Poema: Ávida E Um Norturno

Ávida E Um Norturno

Claudio Gia, Macau RN, 09/08/2025

Nascemos pra vida, morremos pra história,
só percebemos a falta, quando foge a memória.

Chora a dor da ausência, o amor que se apaga,
nos dias, caem lágrimas; na alma, a dor se alarga.

Mas a lembrança persiste, no peito a queimar,
Deus abençoe o vazio, eterno chorar.

A vida é noturno, cantado no escuro,
morre o corpo, fica história, o amor — puro.