Deixa poesia que eu cante um canto
Se poético que seja tão mais galante
Que possa musicar a paixão amante
Com melodia, cadência, um encanto
Que a toada retumbe por toda parte
A desejar aquela atraente docilidade
Se de saudade que tenha a piedade
Pois, de metade, agora mero encarte
Deixa, então, ó versejar que o canto
Tenha na versificação terno acalanto
Do coração, o que tem fascínio puro
E que traga sensação e sentimento
Uma canção mais que sacramento
A rogativa de amor, o que procuro.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/08/2025, 19’02” – Araguari, MG
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