Até onde isso vai me levar?
Ou até onde posso ir com isso?
A mesma dor?
O mesmo nó na garganta?
A repetição cansada do que já sei?
Pensar.
Deixar ir.
Pensar.
Ir...
Mas sigo parada.
A confusão dança na minha mente,
mas, no fundo,
a decisão já está feita.
Ainda assim,
me prendo à ilusão.
Até quando vou esticar essa espera?
Se nada muda,
se nenhum arrependimento floresce,
e tudo continua como sempre foi...
E eu,
permitindo-me estar,
com medo,
na dúvida,
mas certa:
esse não é o meu lugar.